segunda-feira, 26 de maio de 2008

Caso do Gás no vestiário do São Paulo ainda causa polêmica

O relatório preliminar sobre o polêmico caso do gás no vestiário são paulino, ainda nas semifinais do Paulistão finalmente foi divulgado.
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Trecho retirado da coluna " Painel FC " do jornal paulistano " O Estado de SP " :
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“O Palmeiras festeja “relatório parcial” do 23º DP sobre o gás no vestiário do São Paulo. O documento será usado na defesa do Parque Antarctica no TJD, na segunda. E apresenta como “conclusão preliminar” ser “pouco provável” o gás ter vindo de fora, como disseram os são-paulinos. Uma das teses dos policiais, que não são da polícia científica, é que seria necessário muito gás para passar pela tubulação e encher uma área de 1.000 metros cúbicos. Com uma carga grande, o responsável seria notado pela PM, próxima ao local.
Julgamento. O relatório do 23º DP deve irritar Muricy Ramalho. O documento sugere que ele simulou passar mal com o gás. Cita que há imagens na internet que mostram o técnico “subindo calmamente as escadas”, sem aparentar intoxicação. "
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Muitas duvidas ainda pairam. O vice presidente são paulino disse ter visto o spray vindo dos dutos, fato também desmentido pela polícia,não apenas por considerar impossivel ter vindo de fora, devido a alta quantidade de gás e demanda de muito tempo para tal aplicação, mas também por se tratar de um duto exaustor, e não foram encontrados vestigíos de gás na parte de trás das hélices, o que significa que o gás sentido no duto, foi resultado da retirada efetuada pela exaustão.
Ainda segundo a polícia, a quantidade de gás necessária pra encher o ambiente e causar tal reação, seria tamanha, que teria que estar alojada em um compartimento comparável a um extintor de incêndio.
A área atingida era fortemente vigiada por seguranças do próprio são paulo, que teriam como ter visto um hipotético infrator na área interna, e não há denúncias de tal acontecimento, porém ainda a polícia julga impossível algum torcedor entrar no estádio com algum tipo de compartimento similar a um extintor, sem ser pego na revista feita nas catracas. Isso remete à conclusão preliminar, de que o gás veio emitido por alguém que se encontrava no vestiário. Cabe agora explicar como alguém jogou o gás, de dentro das instalações, e nenhum segurança são paulino viu.
Principalmente levando-se em consideração, que o presidente e os diretores são paulinos, estiveram sempre no vestiário, antes, durante e após a partida.
Enfim, algo nebuloso ainda paira no ar.
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Link sobre o relatório preliminar, na íntegra:
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No julgamento realizado nesta segunda, o Palmeiras foi condenado à pena mínima : multa de R$10 mil e perda de 2 mandos de campo.
Agora segue-se as investigações policiais para identificar se o SPFC poderia ter sido responsável ( culposo ou doloso ) ou mera vítima da situação.

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